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terça-feira, 29 de julho de 2014

Escrevente: o que escreve o que a gente sente!



 
“João! João! Morreu! Ai meu Deus, morreu pobre de João Grilo! Tão amarelo, tão safado e morrer assim! Que é que eu faço no mundo sem João? João! Não tem mais jeito, João Grilo morreu. Acabou-se o Grilo mais inteligente do mundo. Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo morre. 
Que posso fazer agora?
 Somente seu enterro e rezar por sua alma”.
 
O lamento de Chicó pela morte de João Grilo, no Auto da Compadecida

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